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FALTA POUCO...


Ufa ! Estamos chegando ao final do semestre, e com ele vêm alguns problemas...

Tenho me esforçado ao máximo para vencer todas as atividades, respeitando os prazos e as solicitações, mas tenho visto, que por conta disto, tenho “pisado na bola”, primado muitas vezes mais pela realização da tarefa do que pela qualidade. Tenho me visto cometendo erros, e tendo atitudes que não costumo fazer. As vezes escrevo algo, e sem muito tempo para reler, acabo dando por concluído algo que não me satisfaz.
Tenho como meta pessoal e profissional, aproveitar este curso ao máximo, e por isso exijo muito de mim , o que pode muitas vezes gera sentimento de que poderia fazer melhor.

Realmente está chegando a hora de parar !!!

Mas como sempre costumo ter uma atitude construtiva diante das adversidades, (olhar o lado positivo das coisas), este semestre pude superar muito das minhas dificuldades e medos e aprender muito com meus erros; me coloquei mais e por isso aprendi muito mais também. Neste sentido o auxilio dos tutores e colegas foi fundamental.

Estou começando a entender o “Espírito da coisa” ( PEAD)...

ARTE - PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE

lenarte.wordpress.com

Após embarcar nesta viajar maravilhosa pela história da arte e de visitar com os alunos da escola (crianças de 6 anos) o MARGS; percebi que realmente, nós professores, não podemos nos omitir em proporcionar aos nossos alunos a convivência com a arte. Ter acesso ao conhecimento da história da arte, desenvolve competências, aguça o olhar para poder enxergar o mundo com mais sensibilidade e criatividade. Levar até os alunos o conhecimento de obras de arte, pinturas, esculturas, fotografias, estilos, movimentos e linguagens é uma maneira de estimular o olhar da criança; é desenvolvê-lo para que mais tarde possa saber analisar, apreciar e valorizar a arte. Levar esse conhecimento para escola, é tarefa do professor que deve começar deste a educação infantil. É claro que para nós professores não é tarefa fácil, pois não tivemos formação para isto, não tínhamos conhecimento do que é o estudo da arte. Acreditava que trabalhar arte com os alunos era utilizar técnicas diferentes e realizar desenhos livres. Também eu hoje mudei o meu olhar, valorizando mais o fazer artístico.
Há dias atrás, desenvolvi uma atividade com alunos, na faixa etária de 6 anos, uma releitura de obras de arte (fotografias, pinturas, esculturas) usando a dramatização. Foi maravilhoso, eles adoraram, analisaram cada detalhe, imaginavam o que os personagens dos quadros estavam fazendo, entraram no mundo mágico da arte.
E a culminância foi a visita ao MARGS. Experiência inesquecível para nós!
CONCLUSÃO:
"A arte é um patrimônio cultural da humanidade e todos têm direito ao acesso a esse saber".

CORAGEM PARA ARRISCAR

No Filme Escola da Vida, o professor apresentava o desejo claro de se fazer entender, de chamar a atenção dos alunos para a sua aula, de falar de coisas que eles podiam entender, por despertar nos alunos o desejo de aprender. Suas aulas eram sempre diferentes, a cada encontro era proposto algo novo, desafiador e, portanto, motivador!!!
Isto, certamente, podemos fazer, em nosso dia-a-dia, mesmo não sendo necessário nos vestirmos de freira ou de índio, mas podemos fazer de cada aula um encontro //diferente//, trazer para dentro da sala de aula elementos (pessoas, notícias, objetos, animais...) que vão suscitar nos alunos o sentimento de desafio, de surpresa, onde possamos sair da mesmice de todos os dias repetirmos as mesmas coisas, onde tudo se repete e acaba sem cor.


Termos CORAGEM PARA ARRISCAR... INOVAR!
As crianças gostam disto, do inusitado, do suspense, de serem instigados, questionados!!!!


Creio que seja isto que faz a grande diferença na arte de ensinar e aprender!

ESCOLA DA VIDA !

Achei muito legal o filme "Escola da Vida", ele mostra claramente duas posturas de educadores. Aquele que deseja transmitir conhecimento e aquele que deseja que o próprio aluno se aproprie do conhecimento, seja agente. Também percebi que, o Mr. D, não era um “ser especial”, mas uma pessoa simples, que amava sua profissão, que apostava nos alunos, que mantinha uma relação próxima a eles, os fazia viver os fatos, experienciar o conhecimento. E o mais importante ///eles falavam a mesma língua///, existia de fato a comunicação. A escola, por sua vez, estava aberta as inovações, apoiava a forma dinâmica com que o Mr. D conduzia suas aulas. E acima de tudo, como dizia no filme, o professor tinha CORAGEM PARA ARRISCAR.

Depois que vi o filme fiquei pensando... Porque a nossa realidade é tão diferente? Porque vemos tantos alunos desmotivados? Que não aprendem. Que não gostam da escola...
Será que nos falta coragem para arriscar ???

PENSEMOS NISTO !!!

A MÚSICA E A MÍDIA...

http://www.plenarinho.gov.br/


Ao ler o texto “Porque você ouve tanta porcaria”, consegui visualizar bem o que há muito venho observando, e não conseguia enterder o porque, principalmente na escola. Estamos sendo engolidos por uma avalanche de porcarias, onde ao ligar o rádio e a TV somos “vítimas” passivas de uma máquina de condicionamento em massa, onde somos convencidos de que é bom e que gostamos de determinada música, porque passamos a ouví-la muitas e muitas vezes ao dia. Trabalho com crianças pequenas, na faixa etária de 2 a 6 anos, e me assusta quando estas trazem para escola CDs (piratas é claro) de toda a sorte de músicas que fazem muitas delas apologia ao uso de drogas, ao sexo, a promiscuidade. Recentemente fiz uma pesquisa com os alunos de Pré A, (6 anos), a grande maioria, preferia o estilo sertanejo, chegando a cantar músicas inteirar sendo acompanhadas por todos os seus colegas; apenas poucos se referiram as músicas infantis que aprendem na escola. Uma triste constatação é que suas preferências musicais são baseadas naquelas que ouvem nas rádios, e desde muito pequenas já estão sendo levadas a um condicionamento musical, sem escrúpulos, sem critérios, sem qualidade.
E a escola o que deve fazer então? Proibir a entrada destas músicas no espaço escolar? O que nós enquanto educadores estamos fazendo para mudar esta situação? Ou será que não estamos nos dando conta disto tudo!
Em minha escola à algum tempo atrás começamos a trabalhar com as educadoras a questão da música como instrumento forte de influência, formativo de um gosto musical. Sabemos que as crianças adoram cantar, é quase uma necessidade para elas, passamos então a cantar mais com as crianças, a mostrá-las que existe outros estilos de músicas, a valorizar outras formas musicais. Aos poucos foram abolindo as “Rebeldes”, os Funks, e outras coisas mais. Chegamos até a criar um coral de pequenos cantores.
Entendo agora que a escola tem um papel fundamental , não o de proibir que ouçam as músicas tocadas no rádio, por que tudo que é proibido chama mais a atenção..., mas de mostrar que existe outros tipos de música, que trazem mensagens positivas, que alimentam a alma e que nos fazem sentir bem !

BRINCANDO, BRINCANDO...










Hoje ao ler na revista Escola, um artigo sobre o significado do Brincar, veio a corroborar aos aprendizados feitos neste semestre sobre a ludicidade.
E falava de coisas simples e importantíssimas, como:

BRINCAR de fato não é brincadeira...
BRINCAR é a oportunidade que a criança tem de aprender através da experiência.
BRINCAR é estreitar laços;
BRINCAR é a semente da cidadania;
BRINCAR é a compreensão do relacionamento, do respeito ao outro.

E para nós educadores, demos espaço para o lúdico?
Utilizamos esta ferramenta a nosso favor ?
Entendemos desta forma o brincar ?

Foram estas 3 perguntas que me veio a mente ao refletir sobre o trabalho do professor em sala de aula. Neste sentido vejo a educação infantil como privilegiada, pois é o lúdico que embasa todo o seu trabalho, mas tenho certeza que como eu muitos colegas não entendiam o brincar como NECESSIDADE FUNDAMENTAL para um bom desenvolvimento integral das crianças. Precisamos soltar a criança que habita em nós e mergulharmos no mundo infantil, sem medo, sem preocupações, pois só assim entenderemos nossos alunos e poderemos ajuda-los a viver intensamente esta fase riquíssima que é a infância, fase esta de muitos aprendizados.

Então vamos lá, É TEMPO DE BRINCAR!!!!

PARA TRABALHAR COM ARTE, NÃO TEM IDADE !




Quando vi a releitura da obra de Francisco Matto, criada por um aluno de 6 anos, não resisti e decidi colocar aqui para que todos vejam que trabalhar com arte, deve ser desde a educação infantil.


Este aluno jamais tinha visto uma obra de arte em sua frente, e pode criar a sua, com vários elementos que o autor usa em seus quadros, como: o xis, a máscara, a casa, o sol, o homem, a mulher, a lagartixa, a faca !

Vejam que beleza de arte que foi feita a apartir do quadro de Francisco Matto, na visita ao MARGS.

AGUÇANDO O OLHAR !




AINDA SOBRE BIENAL !

Este ano é claro a BIENAL chamou-me mais a atenção do que de costume.
PQ?
A interdisciplina de ARTES VISUAIS tem muito haver com isto!
É certo! Meu olhar está mais aguçado e tentar entender o que o artista quis representar com sua obra, tem me seduzido.
É isto mesmo! Porque acho que é isto, a arte está diretamente ligada ao princípio do prazer.

A BIENAL este ano está investindo muito na questão pedagógica. Seu projeto diz tudo:



“Educação para arte/ Arte para a educação”.

Ao ler a revista do Professor semana passada, li uma entrevista com o curador pedagógico do evento, Luis Camnitzer, mostrando qual a proposta norteadora da BIENAL; ela tem o objetivo de levar os freqüentadores a serem também artistas, ao invés de ser expectadores passivos.
Seu foco: a busca da comunicação da obra com o público.

E foi isto que ocorreu...
-Realizou, em abril um simpósio de formação para educadores, onde duas professoras de minha escola participaram;
-Criou espaços de interação com as obras, onde os alunos criaram suas próprias obras a partir do que o artista propôs, teciam comentários para o artista e para outros visitantes;
-Estimulou a participação dos alunos das escolas públicas, disponibilizando ônibus e orientadores treinados para receber o público das escolas.

Creio que nunca, nós educadores, fomos tão valorizados em se tratando de arte, como neste evento, onde fomos destacados como fonte propagadora de estímulo de educação criadora.

Em nossa visita constatamos tudo isto, e foi um momento de encantamento das crianças que jamais irão esquecer!

CONTOS DE FADAS: Quem conta um conto aumenta um ponto!

Conhecendo um pouco a história dos Contos de Fadas...

Descobri que os Contos de Fadas são histórias populares seculares, criadas por artistas do povo, anônimos; e o mais surpreendente, é que não foram obras de um único autor, e que durante muitos séculos sequer foram escritas, mas se mantiveram graças a memória e a habilidade dos contadores de histórias que passavam de geração para geração.
Os responsáveis pela propagação destes contos populares foi o trio, Perrault-Grim-Andersen, sendo que foi a partir destes que começaram a ser criada uma literatura destinada para o público infantil.

Mas para que contar histórias para crianças ?


Contar histórias sempre esteve ligado ao sentido de prazer, pois na sua essência trás contentamento, diverte, instiga a imaginação; mas por outro lado, também remete o leitor a uma busca de sentido, a uma identificação com seus personagens. Quando vemos rainhas, sapateiros, cozinheiras alfaiates, entre outros, lutarem para conquistar dias melhores e com isto mudarem de vida, isto, auxilia significativamente a criança, no sentido de entender melhor seu mundo interno, seus medos, desejos, na certeza de reiterar a confiança em si mesmo na medida que todos acabam vivendo felizes para sempre. A história abre espaço para a alegria e ao prazer de ler, compreender, interpretar a si próprio e à realidade. Assim, as pessoas contam histórias, como diz, Ana Maria Machado, “para tentar entender a vida, sua passagem pelo mundo, ver na existência alguma espécie de lógica”.
Ler contos de fadas nos remete a um mundo cheio de simbolismos, onde o leitor ao mergulhar em sua magia transforma-se em seus personagens passando a viver parte das experiências de outro, diferentes da que experimenta em seu dia-a-dia. Por meio deles podemos enriquecer as experiências infantis, ampliando o vocabulário, auxiliando na formação do caráter, desenvolvendo o sentido da confiança no bem e proporcionando a criança viver o que vai em sua imaginação.


Compartilhar com as crianças esta magia dos Contos de Fadas, é sem dúvida, fascinante!

DIVERSIDADE MUSICAL


Realizar o trabalho sobre as atividades musicais desenvolvidas em minha cidade, foi uma tarefa muito gratificante, pois desconhecia toda a gama de grupos musicais, responsáveis pela produção musical de Cachoeirinha.
Pude perceber a importância da função social que estes grupos desempenham ao reunir as pessoas, ao lutar pela preservação das tradições culturais e promover a diversão de nossa comunidade. Aqui destaco o trabalho do Coral Municipal de Cachoeirinha, que através de seu repertório diversificado e de ótima qualidade, leva os ouvintes a viajar pelas notas musicais e a presentear aos ouvidos mais apurados as vozes mais bonitas de nosso município.
Esta atividade me proporcionou conhecer os diferentes estilos de músicas que são produzidos onde moro. Entender a importância de conhecê-los, para que possa, em meu trabalho na escola, estar valorizando não só as músicas que estão na mídia, mas sim todos os outros estilos com os quais os alunos não têm acesso, incluindo as produções locais.

LINK P/ PESQUISA DOS GRUPOS LOCAIS: