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REPENSANDO APRENDIZAGENS...

Na semana que passou tive que realizar uma atividade, dentro da Interdisciplina de Psicologia II, e esta me fez refletir em muitas coisas... Era necessário pensar numa aprendizagem já construída. Logo que foi sugerida esta atividade, lembrei-me da experiência que tive durante a elaboração do Projeto de Aprendizagem, realizada na Interdisciplina do Seminário Integrador, no eixo 5, no PEAD, no ano de 2008. Foi quando durante a busca da resposta à questão: Como a tecnologia e as novas mídias podem auxiliar no processo de ensino-aprendizagem, além de aprender como esta ocorre e como se dá em algumas escolas; também aprendi como se constrói, de maneira colaborativa, um projeto de aprendizagem de forma virtual. No decorrer deste processo de construção, foram utilizados alguns materiais que foram fundamentais para a elaboração do trabalho, e consequentemente, das aprendizagens. Foram eles: Computador; Windows onde foram utilizados os aplicativos: word, excel, windows media player; Pesquisas na internet, em livros e revistas; Instrumento/questionário para pesquisa de campo; programa para construção de mapa conceitual (Cmap tools). Este Projeto exigiu de cada membro do grupo que realizasse uma vasta pesquisa em sites, livros, revistas, pois era necessário buscar indícios que comprovassem ou não nossa pergunta (hipótese). Também durante a pesquisa de campo e a entrevista, pudemos constatar através das respostas (tabulação dos dados) e relatos, como esta realidade está ocorrendo de fato nas escolas quanto na vida das pessoas. Foi necessário montagem de gráficos; elaboração de um mapa conceitual individual e coletivo; discussões em fórum; construção de wiki coletivo; construção de um quadro com dúvidas e certezas; construção de texto colaborativo; construção de um vídeo-show. Durante todo este processo de construção em que estávamos inseridas, a cada nova descoberta íamos analisando os dados, refletindo sobre os mesmos e individualmente organizando nossas “idéias” (acomodando) para posteriormente socializarmos com o grupo. Este movimento exigia de nós uma postura frente aquele conhecimento específico, e por tanto, era necessário que expusesse ao grupo quais eram nossas impressões e conclusões, ou seja, nossas aprendizagens. Para que pudéssemos avançar em nossas aprendizagens, foram necessárias algumas reflexões que nortearam o trabalho. Como por exemplo: Entender de que forma a Tecnologia poderia ser vista como mediadora no processo de ensino-aprendizagem e quais as suas aplicações no dia-a-dia na vida dos sujeitos que a usam e no cotidiano da Escola; que papeis os professores e alunos desempenham em ambientes virtuais de aprendizagem; qual a influência das tecnologias como fator essencial na inclusão e permanência do aluno na escola, garantindo ao aluno o acesso a inclusão digital; a importância de entender a aprendizagem do sujeito como aquele que toma em suas mãos as informações ou conhecimentos específicos construídos anteriormente e os modifica através da acomodação, desacomodação, interação, erros e acertos construindo de maneira colaborativa novos conhecimentos; que um projeto de aprendizagem é um exercício intencional; que ao interagir social e colaborativamente com o grupo na busca de respostas e sanar dúvidas, o sujeito se torna mais criativo e flexível enquanto se socializa, socializa o conhecimento; que ao “viver”, um Projeto de Aprendizagem, percebe-se que este se dá de forma individual, apesar de ter sido realizado em grupo cada uma encontrou suas respostas, clareou suas dúvidas, confrontou seus medos e incertezas, se identificou com diferentes instrumentos e, pode no final, construir seus conhecimentos acerca das tecnologias ligadas a educação, mas sobretudo, como se dá, de fato, a construção de um projeto de aprendizagem; que é preciso aprender muito sobre as interações que se estabelecem virtualmente; sobre o tempo e o espaço de cada aluno (aqui no caso nós); sobre os papéis que cada um desempenha em uma construção coletiva; sobre a importância das relações e da colaboração neste universo. E que uma nova forma de lidar com o espaço e tempo surge para dar conta destas novas relações e interações que estão emergindo deste desafiador universo virtual. Todos estes aprendizados partiram de conhecimentos prévios, dos quais consistia basicamente quanto: qual a estrutura de um projeto de aprendizagem (o que deveria compor); conhecimentos básicos de informática, para poder utilizar todas as ferramentas que foram necessárias no projeto e como se dá a aprendizagem nos sujeitos. Mas sobre tudo se constituindo em uma experiência riquíssima de aprendizagem, onde mais do que aprendermos sobre as novas mídias, aprendemos uma nova forma de trabalhar de maneira desafiadora, através dos PROJETOS DE APRENDIZAGEM de forma virtual. E automaticamente lembramos muito de Piaget.... Quando refere a assimilação e a acomodação nas relações com a afetividade quando nos aponta que não há trabalho sem necessidade; não há ato de inteligência sem pergunta, quer dizer, sem experimentar a sensação de uma lacuna, portanto, sem desequilíbrio (PIAGET, 2001, p. 20). Na trajetória de um PA, o grupo compartilha experiências na busca de resolver suas dúvidas, se configurando numa convivência diferente de uma posição individual e a relação passa a ser de cooperação. Este foi sem dúvida um grande desafio... Aprender com o outro numa perspectiva de interação e colaboração ! Mas valeu... A obra final de nosso PA, deixou-nos orgulhas de nossas aprendizagens!!!

OUTRA EXPERIÊNCIA DE PROJETO DE APRENDIZAGEM QUE DEU CERTO...
VEJAM...

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