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REFLEXÕES SOBRE A VIDA ADULTA


Refletir sobre as fases da vida adulta, segundo Erikson, me fez pensar em minha vida, meus pais, meus avós e em muitas outras pessoas que cruzaram o meu caminho.
Através das leituras, pude ver o quanto todos nós passamos, de uma forma ou de outra, pelas mesmas fases, independente do meio em que vivemos, da condição financeira, da cultura e do lugar. O que muda são as condições, se tenho poder econômico de ter um plano de saúde, de estar aposentado ganhando bem, ou ganhando um salário mínimo, se tenho uma família, ou se vivo sozinho.... Mas em suma, nosso corpo e nossa mente passam pelo mesmo processo ... o AMADURECIMENTO.
Umas pessoas ficam maduras em decorrência da idade e consequentemente das experiências, outros, mesmo sem muita idade passam por experiências muito fortes e amadurecem rapidamente. Mas todos nós seguimos um mesmo caminho... MENTE e CORPO, num processo contínuo onde nossas preocupações se assemelham, nossos interesses, nossos sentimentos...
Alguns infelizmente não tem a oportunidade de chegar com tranqüilidade a velhice, mas com certeza todos chegam com a sabedoria dos mestres.

SER ADULTO...O que é mesmo?

No meu entendimento a idade adulta apresenta duas características básicas: a independência, não só financeira, mas de idéias e concepções, bem como a maturidade a qual tomamos como meta. Ser adulto, pressupõe saber discernir entre valores, saber diferenciar o que “serve” ou não dentro de seus padrões sócio-culturais de vida. Mas é através de suas experiências, que vai acumulando aprendizados, entendendo que para chegar onde almeja precisa aprender. Sabe que para fazer boas escolhas precisa ter o conhecimento dos fatos, das pessoas, das variáveis, enfim, saber o máximo, para então decidir, escolher, criticar, para então colocar em prática. Por isso o aprendizado do sujeito adulto se potencializa de uma forma essencialmente prática, ao que pode ser visto e empregado no momento. Assim podemos dizer que o adulto apresenta em seu aprendizado características próprias: é mais autônomo; sabe o que quer aprender; em função de sua bagagem de experiências vividas utiliza-as a favor de seu aprendizado; seu interesse volta-se para seu desenvolvimento profissional, e sobre tudo, sua motivação vai além das notas que serão obtidas, mas de um real aprendizado, tendo sua satisfação voltada para suas conquistas. Portanto, quando falamos de aprendizagem de adultos, temos que levar em conta vários fatores, como: seus interesses, suas histórias de vida, seu tempo, seu lugar e principalmente seu ritmo. Este cuidado é fundamental, uma vez que, quando nos deparamos com estes alunos em sala de aula, é porque estamos lidando com sujeitos que por diferentes razões foram, na sua maioria, excluídos da escola e que trazem em sua bagagem marcas do fracasso ou da exclusão escolar.
Em suma, ser adulto vai além da idade cronológica, ou de suas vivências, mas da maneira como se relaciona com o mundo, como se compromete e se responsabiliza por suas escolhas.

PAULO FREIRE !


Ler Paulo Freire é sempre um prazer, pois ele nos faz pensar em nossa profissão com o real sentido de sua importância no mundo. Ao lê-lo sinto-me como o sapateiro, do qual relata em seu livro Pedagogia da Indignação, que dá-se conta de sua profissão, como necessário no mundo, tal como o médico que trabalha do outro lado da rua, pois estes, com seus saberes diferentes, atuam e são sujeitos importantes na engrenagem social.
Vejo que ser educador/professor,é isto. Perceber sua essencialidade no mundo, é perceber sua importância no contexto da sociedade, uma vez que, com o seu trabalho tem a possibilidade de auxiliar na formação de pessoas. Assim, entendo que nosso papel enquanto educadores, deve ser o de buscar viabilizar o pensamento crítico, buscar a humanização do homem, através da conscientização das relações que se estabelece na sociedade proporcionando uma condição para que haja oposição a dominação e as estruturas que excluem e que muitas vezes marginaliza os homens e as mulheres.

CONCEITOS ESTRUTURANTES

Quando li este termo " Conceitos estruturantes", na interdisciplina de Organização e Gestão na Educação, logo me veio a mente. Estruturar o quê?
Ao ler o texto Políticas Públicas e Gestão da Educação , de Vera Maria Vidal Peroni, entendi o porquê do termo ESTRUTURANTE.
É que a partir do entendimento de tais conceitos, como: democracia, política, políticas públicas, políticas educacionais, globalização, participação, entre outros, passamos a entender o encadeamento dos acontecimentos no que tange as relações do Estado com a sociedade. Foi uma leitura interessante e esclarecedora, uma vez que para muitos destes conceitos tinha uma visão superficial e até ingênua.

Um exemplo disto foi em relação ao aprendizado sobre:

DEMOCRACIA:
Aprendi que no sistema capitalista a própria democracia apresenta características de desigualdades, pois segundo as idéias de Wood, o próprio capitalismo é quem minimiza a igualdade de direitos políticos e ressalta as diferenças de poder e dominação de uma esfera da população sobre a outra. Como estas idéias estão tão arraigadas em nós, pois passamos a acreditar nos benefícios do tal sistema, elas passam a ter um caráter natural, onde interesses das classes populares aparentemente passam a ter semelhanças com a daqueles que dominam o sistema econômico e político. Desta forma parece haver uma aparente hegemonia quanto as necessidades destes diferentes segmentos da sociedade, uma vez que se “vende” a idéia de que é para o bem da população em geral. Mas o que vemos mesmo, em nosso país, são os estabelecimentos de pactos que beneficiam apenas a manutenção de que se perpetua no poder, pois do contrário algumas poucas mudanças /reivindicações ocorridas até então, se deram por legítima pressão social contra o Estado.


Entender tais ligações é fundamental para que não sejamos envolvidos em aparentes benefícios e estejamos conscientes das reais intenções que encobrem o discurso democrata de alguns candidatos.
A hora é agora de escolher quem irá nos representar!!!!!
Mas antes vamos pensar, de que lado ele esta?

REPENSANDO A VIDA...


Esta semana refleti muito sobre à atividade que tivemos que realizar na Interdisciplina do Seminário Integrador V. Precisávamos construir uma tabela onde colocaríamos toda a nossa rotina diária.

Fiquei bastante impressionada com o número de tarefas das quais tenho uma rotina bem rígida. Percebi que meu trabalho e estudos ocupam grande parte de minha vida... E surpreendi-me quando vi que tenho realmente pouco tempo com minha família, e passei a compreender que suas queixas são verdadeiras. EU NÃO TENHO TEMPO PARA ELES!

Preciso aprender a organizar melhor o meu tempo e poder dar a minha família a mesma atenção que dou ao meus estudos e trabalho...Espero aprender rápido esta façanha!

REVENDO A ROTINA !


ATIVIDADE 2

TABELA: ROTINA X TEMPO

ATIVIDADE 1



Parece inacreditável, mas estamos entrando no 5º semestre do PEAD! Parece que foi ontem! E já está na hora de começarmos os trabalhos... E é com muito prazer que iniciamos este semestre com a primeira atividade do Seminário Intergrador V, do nosso ilustre Professor Silvestre. Primeiramente precisamos fazer uma reflexão sobre o que esperamos em relação a nossos estudos do Eixo 5 e como pretendemos atingir nossas expectativas.

Então mãos a obra!!!!

Neste semestre estaremos trilhando os caminhos das interdisciplinas de: Escola, Cultura e Sociedade; Organização do Ensino Fundamental; Organização e Gestão da Educação; Projeto Pedagógico em Ação; Psicologia da vida Adulta e Seminário Integrador V. E nestes caminhos tenho certeza que aproveitarei cada minuto, pois percebo que por tratar-se de interdisciplinas, que na sua maioria, tem em sua abordagem a organização e gestão escolar, vejo que estarão bem próximas ao trabalho que realizo hoje em minha escola. Creio que tanto quanto os outros semestres, este será repleto de novas aprendizagens, e espero que com isto, possa auxiliar-me numa maior eficiência/eficácia, enquanto gestora de uma unidade escolar.
Estes resultados, pretendo atingir, uma vez que, continuarei priorizando meus estudos, buscando cada vez mais ampliar meus conhecimentos, e com isto, qualificar meu trabalho, para que possa também, servir de agente multiplicador/socializador de novas descobertas e aprendizagens. E assim possa contribuir para a construção de um novo perfil de educador dentro de uma perspectiva transformadora.