Refletindo sobre as idéias de Émile Durkheim percebemos que a educação vem através dos tempos transformando e sendo transformada. Vemos que esta está muitas vezes a serviço de manter os interesses dos que detém o poder, para isto dita padrões de comportamento, condiciona seres pensantes em seres que apenas agem sem crítica, que repetem frases das quais não entendem seu significado. Esta é a educação que interessa a alguns. Vimos que os sistemas de educação vêm ao longo do tempo sofrendo influências da religião, das ciências, da organização política, da indústria, enfim, da sociedade como um todo. Por isso hoje a educação como forma de “preparar as crianças”, de suprir mão de obra, seres que agem, fazem, é justificada. E por isso podemos ver que está muito aquém das idéias de Kant quando se refere à finalidade da educação como sendo a de desenvolver nos indivíduos toda a perfeição, toda sua genialidade, potencialidades, enfim todas as suas capacidades.
Nas sociedades de hoje a educação está setorizada, pois para a maioria da população é oferecido o mínimo, uma educação para constar em currículos para suprir mão de obra, mas não uma educação libertadora que move a imaginação, que acende a curiosidade e a pergunta. Encontramos escolas públicas sucateadas, professores desmotivados e ridiculamente mal remunerados, e alunos que não encontram perspectivas de mudanças de sua realidade dentro da escola. Já em escolas particulares vemos uma outra realidade, muitos instrumentos e uma estrutura a serviço da manutenção da realidade atual. Em suma, quem dá as cartas são os que têm dinheiro e poder; o conhecimento foi relegado a segundo plano, e por tanto, passou a ser visto de forma romântica e utópica. Desta forma a educação está longe de ser uniforme e muito menos igualitária. Pois como a sociedade espera que os indivíduos desempenhem diferentes funções, esta os coloca em diferentes patamares, dos quais propõe diferentes ofertas de “ensino”, para alguns, maior acesso ao conhecimento, mas para outros o acesso se restringe à alfabetização rudimentar de quem não necessitará emprega-lo em sua vida futura. Logo, “conclui-se que a educação consiste numa socialização metódica das novas gerações”. Onde o ser social constitui-se de relações individuais, que se referem a sua vida, e outra que reflete as relações estabelecidas pelo grupo a que pertencem; aqui se destaca a religião, os preceitos morais, as tradições, as crenças, entre outras. Com isto entra o conceito de educação como função integradora e construtora de um ser social.
Nas sociedades de hoje a educação está setorizada, pois para a maioria da população é oferecido o mínimo, uma educação para constar em currículos para suprir mão de obra, mas não uma educação libertadora que move a imaginação, que acende a curiosidade e a pergunta. Encontramos escolas públicas sucateadas, professores desmotivados e ridiculamente mal remunerados, e alunos que não encontram perspectivas de mudanças de sua realidade dentro da escola. Já em escolas particulares vemos uma outra realidade, muitos instrumentos e uma estrutura a serviço da manutenção da realidade atual. Em suma, quem dá as cartas são os que têm dinheiro e poder; o conhecimento foi relegado a segundo plano, e por tanto, passou a ser visto de forma romântica e utópica. Desta forma a educação está longe de ser uniforme e muito menos igualitária. Pois como a sociedade espera que os indivíduos desempenhem diferentes funções, esta os coloca em diferentes patamares, dos quais propõe diferentes ofertas de “ensino”, para alguns, maior acesso ao conhecimento, mas para outros o acesso se restringe à alfabetização rudimentar de quem não necessitará emprega-lo em sua vida futura. Logo, “conclui-se que a educação consiste numa socialização metódica das novas gerações”. Onde o ser social constitui-se de relações individuais, que se referem a sua vida, e outra que reflete as relações estabelecidas pelo grupo a que pertencem; aqui se destaca a religião, os preceitos morais, as tradições, as crenças, entre outras. Com isto entra o conceito de educação como função integradora e construtora de um ser social.
23 de setembro de 2008 às 16:28
Você comenta que as "idéias de Kant quando se refere à finalidade da educação como sendo a de desenvolver nos indivíduos toda a perfeição, toda sua genialidade, potencialidades, enfim todas as suas capacidades". Você não acha muita pretensão? Será que a educação tem condições para isso, mesmo na melhor das hipóteses?
:-)
Abraço
24 de setembro de 2008 às 17:56
Olá Daisy!
Sobre seu comentário sobre as idéias de Kant, entendo que quando este se refere como fins da educação a "perfeição, a genialidade"..., está se referindo a desenvolver no indivíduo o que ele tem de melhor, de poder favorecer que este desenvolva suas potencialidades. Penso que a forma idealista da qual Kant se coloca expressa este desejo. Creio, que devemos buscar o melhor; tentar favorecer que nossos alunos possam buscar ampliar ao máximo suas habilidades, seus conhecimento. Não que acredite em chegar a perfeição, pois não acredito nisto, mas sei que a escola pode ser um espaço positivo para o seu crescimento como sujeito capaz, consciente e responsável por suas ações.